Olá, meus amores!! Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Aqui quem fala é a Érica Hotts, e é com muita alegria que eu venho entregar a vocês o material da aula de hoje! Eba!
Nota musical
A nota é o sinal que representa graficamente um som musical. Além desse significado, é interessante lembrar que o termo “nota” é usado também para definir a altura do som. Ex: Nota Dó, Nota Ré, etc…
Se pensarmos com bastante curiosidade, “nota” pode vir de “anotar”. Anotar no pentagrama a altura do som. Aí, simplificando, ficou “nota”.
Os nomes das partes da nota musical são: cabeça da nota, haste e colchete.
Pentagrama
Como a própria palavra diz, em sua etimologia grega, PENTA, “cinco”, mais GRAMMA, “desenho, linha, letra”.
É curioso lembrar que o pentagrama também é uma forma geométrica bem bonitinha, que parece uma estrelinha ou uma casinha de cachorro! Hehe! Mas o pentagrama musical é o conjunto de 5 linhas que usamos para escrever a música.
Para o pessoal que adora etimologia, como eu, descobri um site muito legal, e foi através dele que tirei a dúvida da origem do sufixo “gramma”. Eis o site: http://origemdapalavra.com.br/pergunta/pentagrama/
Linhas e espaços
Quando escrevemos a música, usamos tanto as linhas do pentagrama quanto os espaços dele. As notas musicais podem estar tanto escritas dentro dos espaços quanto dentro das linhas. Quanto mais para baixo no pentagrama as notas estiverem escritas, mais graves elas serão. Quanto mais para cima no pentagrama, mais agudas.
As linhas e os espaços do pentagrama são numerados de baixo para cima.
Linhas suplementares
Às vezes, a nota que queremos cantar ou tocar é tão aguda ou tão grave que não cabe dentro das linhas do pentagrama. Para isso, usamos as linhas suplementares. Vamos aprender mais para frente a leitura da partitura em si, mas por enquanto já posso adiantar que essas linhas suplementares são numeradas de acordo com a proximidade do pentagrama. Ex: Primeira linha suplementar para baixo , segunda linha suplementar para baixo, primeira linha suplementar para cima, e assim vai.
Ah sim! E as notas podem estar escritas também nos espaços suplementares, seguindo o mesmo princípio das linhas e espaços.
Escrita da haste da nota.
Existe uma convenção que facilita a leitura de uma partitura. Quando a nota estiver a partir do terceiro espaço ou mais para cima, a haste ficará do lado esquerdo e para baixo. A nota fica parecida com a letra p.
Quando a nota estiver no segundo espaço ou mais para baixo, a haste ficará do lado direito e para cima, parecendo um d.
No caso de a nota estar exatamente na terceira linha, tanto faz qual será sua configuração. Pode ser p ou d.
Eu sei que eu sou canhota, e sei também que adoro ler as coisas ao contrário e de ponta cabeça. Acho divertido!! E isso me lembrou um quadro de humor que vi de um pianista tocando uma partitura de ponta-cabeça. Esse vídeo é do maravilhoso pianista e comediante dinamarquês, Victor Borge, o qual tomei a liberdade de citar aqui esse pedacinho a você. Aí você me pergunta: Isso é possível?
Se não fosse a CLAVE, que estudaremos no capítulo a seguir, seria perfeitamente possível, porque, como vimos, no caso de a nota musical estar na terceira linha, ela pode parecer o p ou o d. E, reparem! O p e o d são o mesmo desenho de ponta-cabeça! Então, mais uma vez, se não fosse pela armadura de clave e pelas claves, a partitura seria perfeitamente simétrica de ponta-cabeça. Interessante, não?
Vídeos de referência da aula de hoje:
Offertorium: Jubilate Deo universa terra
Victor Borge — William Tell Backwards